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IBCC divulga primeiros estudos de oncohematologia para pacientes com Leucemia Mieloide Aguda e Mieloma Múltiplo

O Centro de Pesquisa Clínica e Estudos do IBCC divulgou a abertura de dois novos estudos patrocinados na especialidade de oncohematologia:

Um estudo contempla pacientes com Mieloma Múltiplo recém-diagnosticado que não tenham tratado anteriormente ( com exceção do uso de corticosteroides) e para quem o Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas (Transplante de Medula Óssea) não é planejado como terapia inicial.

O outro estudo contempla pacientes com diagnostico recente de Leucemia Mielódie Aguda, sem tratamento prévio e que estejam aptos, conforme avaliação médica, a iniciarem o tratamento com quimioterapia.

Na especialidade de oncohematologia, o IBCC possui estudos que contemplam apenas pacientes da saúde suplementar.hhttp://www.ibcc.org.br/ibcc-divulga-primeiros-estudos-de-oncohematologia-para-pacientes-com-leucemia-mieloide-aguda-e-mieloma-multiplo/


Idosos representam 9% da população brasileira. Na Unidade Jaçanã eles são em mais de 80% e necessitam de cuidados especiais na alimentação

O envelhecimento da população brasileira, que representa mais de 30 milhões de pessoas, segundo o IBGE, é motivo de atenção especial da sociedade, principalmente quando se tratam de hospitais, uma vez que ele está acompanhado de alterações profundas na composição corporal do paciente, entre elas a redução da massa corporal e força do corpo e consequentemente dos músculos na região da deglutição. Com esse cenário, a preocupação da equipe assistencial e multidisciplinar está em prevenir o risco aumentado de desnutrição e de broncoaspiração, isto é, quando o paciente inspira vômito ou corpo estranho bloqueando as vias aéreas, ou seja, a respiração.

Pensando em capacitar a equipe assistencial e multidisciplinar para situações como esta, foi realizada na Unidade Jaçanã uma Oficina de Espessantes Alimentares, um produto hidrossolúvel feito à base de polissacarídeos (amidos, gomas vegetais e pectina, por exemplo) que alteram a composição de líquidos e alimentos ralos sem provocar alteração de odor e sabor. Os profissionais tiveram a oportunidade de degustar os líquidos nas diferentes consistências e se aprofundar ainda mais nos cuidados e prevenção dos riscos assistenciais. A fonoaudióloga do IBCC Jaçanã, Beatriz Garcia, aproveitou para reforçar os riscos de broncoaspiração e como cada profissional deve atuar cumprindo o protocolo de bronco.

“Muitos pesquisadores relataram que a força dos músculos da deglutição reduz com o envelhecimento e essa redução da pressão dos músculos desencadeia a disfagia – dificuldade e problemas no processo de deglutição. A disfagia é muito comum no nosso perfil de pacientes, uma vez que na Unidade Jaçanã há um número considerável de pacientes com doenças neurológicas. Com nossos profissionais treinados sobre os espessantes, entendemos que terão o conhecimento para prevenir os riscos assitencias, como a broncoaspiração e diminuição dos sintomas de disfagia”, afirma Beatriz Garcia.

A Oficina foi oferecida pela Nestlé, e contou com a presença da representante, Larissa Minassian.


Linfomas: diagnóstico precoce aumenta em até 8
0% chances de recuperação

15 de setembro é o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas e alerta sobre a importância do diagnóstico precoce.


Redação Folha Vitória
13 de Setembro de 2018 às 11:19 - Atualizado 13/09/2018 11:19:59


10 mil brasileiros são diagnosticados anualmente com linfomas, no Brasil.


Há cerca de sete anos um tipo de câncer no sangue até então pouco conhecido do público geral ganhou as manchetes de todo o país. Chamado de linfoma, a doença acometeu personalidades de diversos segmentos como foi o caso do ator Edson Celulari, que há um pouco mais de dois anos recebeu o diagnóstico de Linfoma não-Hodgkin. O câncer atinge diretamente o sistema linfático, responsável pala defesa natural do nosso organismo contra infecções, importante parte do nosso sistema imunológico.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 10 mil brasileiros são diagnosticados anualmente com linfomas, uma incidência duas vezes maior que a registrada há 25 anos. Os linfomas são cânceres do sistema linfático, distribuídos entre os tipos Hodgkin e não-Hodgkin. O linfoma de Hodgkin afeta igualmente dois grupos populacionais: pacientes ao redor dos 20 anos e entre 50 e 60 anos. Já os linfomas não-Hodgkins são um grupo de mais de 50 doenças que podem afetar qualquer faixa etária e que podem ser muito distintos entre si.

Segundo o Dr. Volmar Belisario Filho, oncohematologista do Centro Capixaba de Oncologia (Cecon), os linfomas apresentam diferentes sintomas, sendo os mais comuns o aumento dos gânglios linfáticos (ínguas, em linguagem popular) nas axilas, virilha e/ou pescoço, dor abdominal, perda de peso, fadiga, coceira no corpo e febre.

Apesar de não haver prevenção por desconhecimento do que leva ao surgimento da neoplasia, muitos linfomas podem ser curados quando tratados de forma rápida e podem ser controlados com sucesso por longos períodos de tempo. O diagnóstico do tipo preciso do linfoma realizado por um profissional especializado é fundamental para indicar o tratamento ideal.

“As chances de cura vão depender do tipo de linfoma. No linfoma de Hodgkin, por exemplo, a cura ultrapassa 80% dos casos, conforme alguns critérios de prognóstico, dentre eles, o estágio da doença ao diagnóstico, ou seja, o número de áreas afetadas pelo câncer. Já nos linfomas não Hodgkin, esse percentual varia, dependendo do subtipo do linfoma”, explica o especialista.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da doença estão o histórico familiar, exposição a tratamentos oncológicos prévios, presença de vírus do HIV e hepatites, além de doenças autoimunes.

O tratamento é feito por meio de quimioterapia, além de outras estratégias coadjuvantes como cirurgia e radioterapia. Em certos casos, terapias alvo-moleculares, que tem como meta de ataque uma molécula da superfície do linfócito doente, podem ser indicadas.

Fonte:
https://novo.folhavitoria.com.br/saude/noticia/09/2018/linfomas-diagnostico-precoce-aumenta-em-ate-80-chances-de-recuperacao


Saiba como diagnosticar linfomas


O número de casos de linfoma não Hodgkin (LNH) duplicou nos últimos 25 anos no Brasil, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Estimam-se mais de cinco mil novos casos do tipo LNH em homens e 4.800 em mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. O outro tipo de linfoma – o de Hodgkin (LH) – apresenta números mais estáveis, com previsão de 1.480 casos novos em homens e cerca de mil em mulheres no mesmo período. Esses dois tipos existentes da doença podem acometer pessoas em qualquer idade. Mas, afinal, o que você sabe sobre essa doença?

O linfoma é um tipo de câncer que se origina a partir de linfócitos, células do sistema imunológico responsáveis pela defesa do organismo. “O linfócito sofre uma transformação maligna (mutação) e passa a se multiplicar de forma descontrolada, muito mais rapidamente do que os outros linfócitos normais, porém, segue um padrão de tal forma que ficam todos iguais entre si, ou seja, um clone. Com isso, podem invadir outros tecidos e órgãos e gerar transtornos – principalmente o aumento no volume das regiões afetadas”, explica a Dra. Maria de Lourdes Chauffaille, assessora médica em hematologia do Grupo Fleury, detentor da marca Weinmann no Estado. Em geral, o linfoma é diagnosticado quando os gânglios linfáticos (linfonodos) aumentam de tamanho.

Tipos

Os linfomas se dividem em dois grandes grupos: o linfoma não Hodgkin (LNH) e o linfoma de Hodgkin (LH), de acordo com os aspectos morfológico, histológico ou imunofenotípico das células envolvidas. Os LNH são mais frequentes e subdividem-se ainda em cerca de 30 subtipos, com comportamentos biológicos e características clínicas semelhantes. De fato, os sinais e sintomas são comuns em vários deles e, para diferenciá-los, somente com a biópsia do linfonodo ou local acometido. Ambos podem acontecer em qualquer faixa etária, sendo que o LH é mais comum na idade adulta jovem. Já o risco de desenvolver LNH aumenta com o progredir da idade, e acomete, particularmente, pessoas acima de 60 anos.

Causas e sintomas


Na grande maioria das vezes não é possível estabelecer uma causa para a ocorrência do linfoma. Sabe-se, no entanto, que situações caracterizadas por algum comprometimento na função do sistema imunológico podem aumentar o risco do surgimento da doença. Além disso, alguns tipos de infecção, como pelo Helicobacter pylori ou pelo vírus Epstein-Barr, e a exposição a agentes químicos e radioativos podem favorecer seu aparecimento. A queixa mais frequentemente relacionada ao linfoma é o surgimento de algum caroço que corresponde ao aumento de tamanho de linfonodos. Além disso, a pessoa pode apresentar cansaço, perda de peso, febre e sudorese noturna. Conforme a área comprometida, que pode ser internamente no abdômen, tórax ou qualquer local no corpo, outros sintomas podem aparecer.

Exames e diagnósticos
O exame mais importante é a biópsia da região afetada. Frequentemente, retira-se um gânglio aumentado, comprometido pelo processo. Nesse material são realizados diversos estudos que definem, com bastante precisão, o tipo e subtipo de linfoma.

Dentre os testes realizados estão os exames anatomopatológico, imunoistoquímico, imunonfenotípico, citogenético e genético-molecular. Uma vez feito o diagnóstico, deve-se avaliar a extensão da doença e, para tanto, são necessários exames complementares, como análise da medula óssea, exames radiológicos – a exemplo de tomografias e, em alguns casos, o PET-CT (tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, com fusão de imagens) – e exames ultrassonográficos, além de outros testes bioquímicos gerais.

Tratamento e prevenções

Após o diagnóstico, a doença é classificada (determina-se o tipo) e seu estágio avaliado (se houve disseminação da doença a partir de seu local de origem e em que intensidade), conforme acima descrito e, na sequência, faz-se a estratificação de prognóstico. De acordo com a estimativa de prognóstico seleciona-se o melhor tratamento, que, em geral, consiste em quimioterapia com ou sem radioterapia.

As medidas preventivas relacionam-se àquelas voltadas à boa qualidade de vida. Dependendo do tipo de linfoma, há grandes possibilidades de tratamento eficaz e cura, tendo em vista os atuais avanços em onco-hematologia. Como em outros tipos de câncer, o diagnóstico precoce é muitas vezes decisivo para aumentar as chances de cura. Por isso, é fundamental manter o acompanhamento médico periódico e procurar ajuda sempre que algum incômodo chame a atenção.

fonte: https://revistanews.com.br/2018/09/18/saiba-como-diagnosticar-linfomas/

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